Didi
Meio campista canhoto que atuou na seleção dos anos de 1952 a 1962, e pelo botafogo jogou 313 jogos (114 gols) e é o criador da famosa jogada ''folha seca'' , hoje em dia chamada de trinvela.
Nilton Santos
Considerado um dos melhores laterais esquerdos do Brasil, Nilton Santos foi um grande defensor do Botafogo e da seleção. Naquela época era comum a função principal e focada dos laterais-esquerdos ser mais a defesa, e ele revolucionou isso, marcando muitos gols e desarmando muitos atacantes perigosos.
Gérson
Tendo participado da copa de 70 (tricampeonato brasileiro) e jogado 248 partidas e feito 96 gols, Gérson foi um meia também canhoto, como os outros jogadores acima, e fez um golaço na final de 70. Isso mostra a quantidade de canhotos que jogaram pela seleção e que há no mundo. Chamado de ''canhotinha de ouro'', podia lançar a bola em qualquer lugar que quisesse até 40 metros de distância. Não como Garrincha, que foi tricampeão carioca em 57, 61 e 62, Gérson foi de uma geração mais perto da de 70, sendo bicampeão carioca (1967 e 1968) e bicampeão do Torneio Rio-São Paulo (64 e 66). Também foi campeão da taça Brasil (1968).
Zagallo
Jogou com Pelé e treinou Pelé, ganhando junto da seleção nas finais de 58 e 62 e fazendo um gol na final de 58, treinou o time tricampeão em 70, mas antes disso, jogou muito pelo botafogo, sendo bicampeão carioca, e tendo muitos outros méritos, jogando ao lado de Garrincha (abaixo) Didi e Nilton Santos. Era um grande atacante (e canhoto, cara!). Comandou também a seleção em 1998, muito bem, mas Zidane mostrou o poder da França, sem Ronaldo a disposição. Foi o primeiro homem a ganhar uma copa do mundo como jogador e técnico.
Mané Garrincha - O Anjo das Pernas Tortas
O melhor jogador do Brasil (ou do mundo) depois de Pelé. A sua perna esquerda era torta, mas ele driblava 5 e se chegasse outro ficava pra trás. O maior camisa 7 do Brasil. Brilhou em 58 e em 62 destacou-se mais do que nunca. Levou o Basil ao bicampeonato e pelo Botafogo foi tricampeão carioca (1957, 1961 e 1962), bicampeão do torneio Rio-São Paulo (1962 e 1964). Conhecido no Brasil como o maior driblador da história do futebol. Era destro, ponta de lança direita (atacante) e um grande zombador dos seus adversários.
Amarildo
Conhecido pela substituição de Pelé na Copa do Mundo de 1962, Amarildo, apelidado como Possesso, jogou 231 partidas pelo ''fogão'' balançando as redes 135 vezes, de 1958 a 1963. Muitos acham que a Copa do Mundo do Chile de 1962 foi conquistada sozinha pelos astros Amarildo e Garrincha. Todos estes craques jogaram juntos nos períodos de 1958 a 1962, ou 1960 a 1969. Didí, Amarildo, Garrincha, Zagallo e Nílton Santos foram craques dos anos de 50 a 63, 65, já Gérson e Jairzinho começaram sua carreira no Botafogo quando Amarildo estava acabando. São gerações diferentes, a era de ouro é da década de 50 a 60, mas até os anos 70 o Botafogo ainda brailhava um pouco.
Quarentinha - O artilheiro que não sorria
Foi tricampeão carioca junto à Garrincha e os outros astros tirando Jairzinho e Gérson, que já eram de outra geração. Foi artilheiro dos campeonatos cariocas, conhecido como QUARENTINHA, O ARTILHEIRO QUE NÃO SORRIA. Marcou 17 gols em 17 jogos pela seleção brasileira.
Jairzinho - O furacão da copa de 70
Brilhou na copa do mundo de 1970, e, sendo bicampeão carioca junto a Gérson, o Botafogo tinha já 2 craques na época de 64-70. Jairzinho jogou no Botafogo até 74. Então, anos depois, retornou em 80, e jogou até 81, em um período que já não era de ouro. Mas fez muitos gols pelo Botafogo (186) jogando 413 partidas. Foi também campeão da taça Brasil em 1968.
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